25 setembro 2012

No campo, na fazenda ou na cidade


Tem coisas que acontecem na vida que não tem como explicar. Outro dia pedi a uma amiga um namorado. Como ela é gaúcha, inevitável não indicar um gaúcho.

E foi bem assim, no meio da tarde de uma segunda feira super sem graça, véspera do feriado de sete de setembro, com diversos assuntos e problemas pra resolver, que ela mostrou a foto dele no perfil. Imediatamente adicionei e fiquei esperando retorno.

Para minha surpresa, a resposta veio imediata, mas tive que sair pro trampo e marcamos a conversa para à noite. 

E isto se tornou algo comum, corrente entre nós. Separados por 2km nos falamos todas as noites, temos que nos ver via skype, trocar beijos pela câmera do netbook.

E é tão bom, mas tão bom, que nem sei se vale a pena dizer porque.... falo ou não falo?

Ok, eu conto...

Depois de duas semanas de altos papos pelo skype, conversas sobre todos os assuntos, resolvemos entrar por caminhos nunca dantes percorridos... o namoro virtual.

Caramba que saia justa! O cara está ali do outro lado da tela, ao mesmo tempo distante de mim por 2 mil km, literalmente na fronteira do Brasil com a Argentina.

E as conversas foram esquentando, coisas loucas acontecendo, depois de 3 semanas nesta situação super saia justa resolvemos fugir pra nos encontrarmos.

Acabamos nos encontrando em Porto Seguro, território neutro pra os dois – nem eu e nem ele tínhamos estado ainda lá. Desci do avião e fiquei andando pelo saguão do aeroporto de Salvador esperando por ele. E como foi gostoso encontrá-lo pessoalmente.

O cheiro era tudo que eu queria, o riso, as covinhas... até as mãos grandes na minha cintura eram perfeitas. Nossa que maravilha.

Ficamos abraçados por um bom tempo, um analisando o outro, um ouvindo a respiração do outro, um querendo o outro.

De lá paramos num hotel lindo, a beira mar. Tudo era perfeito, o mar, a conversa, o camarão, a champagne... tudo!

Vadiamos por Porto Seguro por 4 dias seguidos, indo e vindo dos locais mais incríveis e aproveitando cada momento junto, namorando em todos os lugares inusitados (até na praia deserta, acredita? Onde já se viu transar em um local assim!?).

Foram dias maravilhosos, longe dos pampas gaúchos, longe do agito de São Paulo, voltamos ao namoro virtual, com dia e horário para nos reencontrarmos e para aproveitarmos tudo o que temos direito de aproveitar.

Quem diria que a cúpida iria acertar em cheio ao colocar um peão de fazenda ao lado de uma workaholic paulista, que gosta de mandar, mas que ao lado do seu peão acabou sendo amansada?

Quer saber? Pensando seriamente em largar tudo e me mudar pro sul do país, só pra poder montar mais vezes no meu peão gaúcho.

Afinal de contas, quem não gosta de ter alguém pra amansar nosso ego, amansar nosso desejo, amansar nossa hiperatividade? Eu adoro meu peão, afinal podemos nos amar no campo, na fazenda ou na cidade. E em todos os lugares ele é perfeito.

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