03 janeiro 2013

Câncer de Pele


 Hoje fui ao dermatologista, pretendia obter uma fórmula mágica para me manter um pouco mais jovem, mas ele colocou todas as pulgas atrás da minha orelha ao dar uma aula sobre câncer de pele.

Pensei em entrevista-lo para o blog, mas não consegui e como o assunto não morria dentro da minha cabeça, decidi pesquisar a internet e levantar o assunto.

 Para minha surpresa me deparei com o site do Dr. Drauzio Varella, tratando deste assunto de forma simples e objetiva – tal como eu desejava - reproduzo abaixo as palavras do nobre médico, que com toda sua experiência esclareceu minhas dúvidas.

O câncer de pele é muito comum entre os brasileiros, justamente porque a maioria da população tem o habito de se largar ao sol, “largatixar”, sem se preocupar com mais nada, a não ser com o bronzeado perfeito. E muitas vezes sai de casa sem passar um bloqueador solar próprio para o dia a dia.

Como não fico bronzeada com facilidade, ao contrário, fico vermelha feito um pimentão em poucos minutos de exposição ao sol, fui aconselhada a não tomar sol nos horários de pico, e, se estiver muito quente, evitar o sol mesmo nos horários que as pessoas mais morenas podem tomar banho de sol, a partir das 16 horas.

Para mim, que sou avessa a ficar exposta muito tempo ao sol, sem maiores problemas, mas fico imaginando como deve ser para aquelas que estar bronzeada ao extremo isto deva ser doloroso.

Siga os conselhos dados ao final da matéria pelo Dr. Drauzio e caso note algo diferente na pele, procure um dermatologista para sanar as dúvidas e tratar de algum problema que possa ocorrer.

Bjks!


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A pele, o maior órgão do corpo humano, é composta por duas camadas: a epiderme, na parte externa, e a derme, na parte interna. Além de regular a temperatura do corpo, ela serve de proteção contra agentes externos, como luz do sol e calor, contra agentes infecciosos e agentes químicos (ingestão de arsênico, exposição a raios-X e rádio).
Os cânceres de pele são muito comuns no Brasil (25% dos tumores malignos diagnosticados), e a maioria ocorre por causa do excesso de exposição aos raios ultravioleta do sol.
Eles podem ser de vários tipos. Os mais comuns são os carcinomas (carcinoma basocelular e carcinoma epidermoide) com incidência mais alta, porém menor gravidade, e os melanomas que, apesar de menos frequentes, são mais graves por causa do risco de metástases aumentado.
Pessoas com história familiar da doença, de pele e olhos claros, cabelos loiros ou ruivos, albinas, as que se expõem ao sol e a agentes químicos excessivamente e têm muitas pintas constituem a população de maior risco para desenvolver a doença.
Sintomas
A lesão maligna de pele geralmente é rósea, avermelhada ou escura, e apresenta crescimento lento, mas progressivo. Também pode ter o aspecto de ferida que não cicatriza, ou de pintas que crescem devagar, mas que coçam, sangram ou apresentam alterações de cor, consistência e tamanho (geralmente maior que 6 mm). Outras características importantes dessas lesões são a assimetria e as bordas irregulares.
Como os cânceres de pele podem apresentar características diversas, a pessoa deve procurar um médico sempre que notar uma lesão nova ou quando uma lesão antiga sofrer algum tipo de modificação.
Diagnóstico
O diagnóstico leva em conta o aspecto clínico da lesão, sua coloração e forma e o resultado da biópsia dos tecidos da própria lesão e dos que estão ao seu redor.
O diagnóstico precoce é muito importante, já que a maioria dos casos detectados no início apresenta bons índices de cura.
Tratamento
O tratamento inicial consiste na retirada cirúrgica da lesão e do tecido ao redor. Quimioterapia ou radioterapia são recursos terapêuticos utilizados nos casos mais graves.
O tipo de tumor é menos importante do que seu tamanho no momento do diagnóstico para determinar o tratamento e o prognóstico.
Recomendações
* Faça um autoexame de pele regularmente e observe se há alguma mancha, lesão, ferida, sinal ou pinta nova ou que apresente alguma modificação. Não se esqueça de examinar também a palma das mãos, os vãos entre os dedos, a sola dos pés e o couro cabeludo;
* Evite a exposição excessiva ao sol, principalmente entre 10 e 15 horas. Use filtro solar com proteção adequada ao seu tipo de pele, além de chapéu e roupas para se proteger;
* Evite as queimaduras de sol, principalmente durante a infância e a adolescência, fase em que as pessoas costumam expor-se mais ao sol;
* Não exagere na exposição dentro das câmaras de bronzeamento artificial, porque também elas emitem raios ultravioleta,
* Procure um médico dermatologista com regularidade, se você tem pele muito clara, que fica vermelha facilmente quando exposta ao sol, e/ou histórico de câncer de pele na família.
(extraído do site:
http://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/cancer/cancer-de-pele/)

Um comentário:

  1. Interessante observar que mesmo com toda informação sobre o assunto, esta é uma doença que atinge muitos brasileiros. Valeu pena iniciativa!

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