Ahhh O Amor...!!!!!

"Quem inventou o amor? Me explica por favor Quem inventou o amor? Me explica por favor..."

 O amor é um dos sentimentos mais simples, mas nós, como seres humanos que se preze, tendemos a complicar qualquer situação na qual nos deparamos.

Amor, ou se sente ou não é amor. Como tudo, é preciso duas pessoas estarem a fim para existir.

É aí que vem a dor de amor: ou porque o alvo do nosso sentimento é idiota o bastante pra não perceber, ou não quer vivenciar esse sentimento com a pessoa que está oferecendo esse amor.

As pessoas sempre têm um conselho para dar para a pessoa que está vivendo um amor não correspondido. Desde pequena ouço meu pai dizer que bom mesmo é casar com alguém que tenha dinheiro, pois ela será capaz de me dar qualquer coisa que eu quiser. Já minha mãe dizia que bom mesmo é gostar de quem gosta da gente, pois assim, não precisaríamos sofrer de amor, o outro sempre estará disposto a suprir nossas necessidades. Será?

Para mim, o amor depende apenas de um ingrediente: o amor que sentimos por nós mesmos. Sem esse ingrediente, é impossível alguém gostar da gente. Com esse ingrediente, o amor acontece como num passe de mágica.

Depois que gostamos de nós mesmos, o certo é ser amada por quem amamos. Tem coisa mais simples do que a recíproca ser verdadeira?

Seguir a lógica da minha mãe é difícil, pois nem sempre conseguimos retribuir o sentimento do outro. Aprender a amar vale a pena, desde que isso não faça a pessoa infeliz.

Seguir a lógica do meu pai, está fora de cogitação, o dinheiro não compra ninguém.

Mas não há nada melhor do que estar em sintonia com a pessoa amada, dar e receber em pé de igualdade. A vida flui mais naturalmente.

Meu conselho é amar sem limites, mas se o outro não estiver a fim, esteja preparado para fazer a fila andar, sem sofrer... Um dia a pessoa certa aparece e a gente acaba percebendo que valeu a pena esperar.

By: Ana Riedel

Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor... Lembre-se. Se escolher o mundo ficará sem o amor, mas se escolher o amor com ele você conquistará o mundo.

Albert Einstein

Sindrome da Imuno Deficiencia Adquirida

Dia primeiro de dezembro é o dia mundial de combate a AIDS. Eu estava lendo uma revista a respeito. Não, hoje eu não vim aqui falar sobre camisinha e tudo aquilo que você cansou de escutar, também nao quero falar sobre as crianças na Africa. Mas voce algum dia notou a semelhança da AIDS com o amor? Perceba, quando voce conhece alguem, voce a adquire, ela nao é absolutamente sua, mas voce se acha o dono dela. Correspondido, ou não o amor te torna fraco,  doente, co suas defesas baixas, no começo voce pode não sentir os efeitos devastantes dele, mas depois é inevitavel que voce sinta a devastação total q ele faz em sua vida. Tal qual a doença, ele te ilude, te faz sentir bem, por cima, , e então voce passa a ter picos de imunidade, um dia voce esta super, e no outro, mendigando afeto alheio. Até um determinado ponto voce controla isso, depois ele arrasa com sua vida, te tornando um morto-vivo. Bem, aposto que voce nunca viu a coisa por esse lado. Mas o vírus chamado amor - somente para as mulheres- também podem ser chamados HIV- Homens Invasores de Vidas.

A história por trás da história

Hoje vou compartilhar um pouquinho da vida de um grande amigo meu. (Lógico, claro, obvio que os fatos foram alterados, alguns são inventados, e os nomes são fictícios, mas a essência da verdade está aí).

Outro dia alguém perguntou porque me separei e nunca mais voltei a me casar. Inclusive a “amiga” (da onça) questionou se tinha alguma possibilidade de voltar com meu ex-marido, afinal ele era um gato, sarado, todo malhado, bronzeado, que tinha a maior paciência com os filhos e sempre estava presente. Não satisfeita, completou: “E parece que ele só tem olhos pra você, depois que vocês se separaram nunca mais eu o vi com outra mulher... puxa! Deixa de ser cega e dê outra chance a ele”.

Estupefata parei, analisei todas as implicações do comentário e decidi contar a verdade. Pois, se uma mulher com mais de 30 anos, não pode se dar o direito de superar as adversidades, quem mais pode? ? ? ?

“Querida amiga” - comecei assim, bem sutil – “ você sabe que me casei muito nova e que o Fred* foi o melhor amigo de toda a minha vida. Crescemos juntos, brincávamos de casinha e tudo mais juntos, quando resolvia ia jogar bola com ele e outros moleques na rua de casa.”

“ Depois na adolescência ele sempre esteve ao meu lado, me apoiando – dando cola nas provas, me ajudando com os garotos. O resultado todos sabem: nos casamos quando eu tinha 19 anos e estava grávida da Flavinha, da única vez que resolvi ir pra cama com meu melhor amigo...”

“No início tudo eram flores, ele era presente, amigo, companheiro, até ir ao shopping me ajudar a escolher roupas e sapatos ele ia. Me sentia no sétimo céu, mas tinha algo que sempre me incomodava: ele não me procurava pro sexo. E não era rara às vezes que eu quase que tinha que colocá-lo na parede pra conseguir algo meio assim, assim. E depois começaram os jogos de futebol 3 vezes por semana a noite, a saída com os amigos do trabalho às sextas pra beber, os jogos de baralho toda 3ª feira à noite, e de repente, meu marido, não estava mais em casa. Não era raro ele sair de casa pro trabalho às 9:00 da manhã e voltar as 11:00 da noite”.

“Comecei a ficar desconfiada, comecei a analisar suas atitudes. Fuxiquei em seus bolsos e carteira – só encontrava cartão de trabalho de homens. Fui atrás dele no futebol, e ele estava lá, estava de fato jogando pôquer às terças-feiras, e por fim fui atrás dele numa saída de sexta-feira. Nunca vou esquecer como esta traição doeu. E você tem idéia do por quê?”

“Porque ele foi para um bar gay, um bar onde todos as pessoas que o freqüentam são gays!! Eu fiquei na porta, dentro do carro, parada de boca aberta por quase 3 horas, decidindo se entrava ou não e neste meio tempo, ele saiu de lá, abraçado com um cara que eu nunca tinha visto!! Resolvi seguir... foram parar num motel de beira de estrada. Novamente fiquei na porta esperando ele sair, o que ele fez quase por volta da meia-noite, rindo e trocando beijos com o filho da P*!”

“Foi demais pra mim, fechei o carro do cara, gritei pra fora tudo que tinha que falar, soquei, dei tapa e ele ali, passivo. Esperou meu ataque de nervos acabar pra responder: eu sempre fui gay, você é que nunca notou. As poucas vezes que fui pra cama com você, eu nunca tive prazer. Você engravidou na única vez que transei com uma mulher porque eu desejei. Será que você nunca notou meu interesse pelas roupas, sapatos, lingeries que você usava? Será que você nunca notou que eu tenho por você um carinho de irmão e tão somente isto??”

Depois disto o que me restava fazer? Chorei tudo que tinha direito, reclamei de tudo que tinha direito. Mas depois de um tempo vi que a vida continuava, que havia homens heterossexuais interessados em mim e que, apesar da opção sexual dele, ele era um pai maravilhoso pra Flavinha.

Foi duro? Sim, muito, mas hoje voltamos a ser bons amigos, amigos de infância pra ser sincera, mas não aceito dividir nada que é meu com ele, nem perfume, batom, quanto mais o bofe da vez que estou saindo. E hoje tenho a opção de poder olhar para os lados e escolher melhor. Já pensou se eu continuasse casada com ele, vivendo esta mentira, o que seria de mim? E tanto eu quanto ele somos felizes na vida que escolhemos, então, por que não perdoar?

Melhores Amigos - Parte II

 Bem, continuando... Contra todas as minhas possibilidades, Zeus estava na minha casa no dia seguinte, e nos outros também. Um dia ele me disse "Seu velho amigo é insistente, perguntou novamente sobre voce" eu olhei pra ele e perguntei, "Novamente?" ele não respondeu, deu o assunto por encerrado. Zeus era o tipo evasivo, o cara que nenhuma mulher realmente teria- eu assim tinha certeza- e bem, ele estava sempre comigo, mas no esquema do sem compromisso, ele não era exatamente meu e as vezes saía com outras mulheres. É, isso tava legal, eu tinha tempo para sair com amigos, ir a festas e ter tempo pra curtir alguém.  Eu voltei naquele bar algumas vezes, algumas com Zeus e outras com amigas, mas tomei o cuidado de evitar as sextas a noite. Três meses depois daquilo Zeus e eu estavamos num tipo relacionamento quase... Sabe, quando não se tem compromisso, mas ele tinha as chaves da minha casa, ele tinha escova de dentes em meu banheiro, e roupas em meu armario. Naqueles dias minha mae faleceu na minha cidade. Ele esteve comigo todo o tempo. Minha mãe morava com minha tia, tambem ja idosa, ela não quis morar comigo. Era a única pessoa no mundo que eu tinha, eu nunca tive pai, nunca o conheci, meu unico irmao faleceu aos oito anos de idade depois de uma queda idiota. Eu me senti um lixo. No velório de minha mãe Apolo estava. Foi ao meu lado e prestou condolencias. Era natural que ele estivesse ali, ele era afilhado da minha tia. Ela deve te-lo avisado, mas me surpreendi porque ele nao era nada da minha mãe. No final do funeral ele se aproximou de novo, Zeus estava conversando com meu primo sobre algo que eu não sabia o que.  Apolo me pediu meu endereço. Eu sem pensar dei. Ele anotou no celular e saiu. Nada demais, nada mesmo. Durante a primeira semana eu esperei ele aparecer pra me dar mais condolencias mas ele não veio. Zeus por algum motivo tambem se distanciou de mim. Eu estava voltando a rotina de trabalho e pós graduação. Um dia eu saí com algumas amigas, fomos a uma discoteca dançar. Zeus estava lá com uma morena muito sexy. Sabe aquele tipo de mulher fatal, o tipo que por onde passa deixa aquele rastro? Mas ele pediu licença pra moça e foi ate onde eu estava. Eu disse "Voce sumiu" ele falou "Apenas ocupado demais" eu olhei bem pra mulher e disse "Estou vendo" ele disse "Sabe que ela é só mais uma não?" Eu não respondi. Ele pegou um guardanapo no balcão retirou uma caneta do bolso e anotou um numero, não coloco nome, só o telefone. "Se precisar de um amante me liga, se precisar de um amigo me liga, se precisar de alguem pra jogar conversa fora, me liga, se não precisar mas apenas quiser, me liga. Mas eu não vou mais te procurar, eu nao vou voltar" Virou as costas e saiu. Eu queria jogar o guardanapo fora, mas enfiei ele na carteira e continuei a minha noite, dancei com um cara, mas nao aceitei a carona dele pra casa. Algum tempo passou e Apolo apareceu. Ele estava na porta da minha casa quando eu voltava do trabalho, me esperando. Eu sabia o porque de ele estar ali. Eu amava aquele cara como um inferno e ele me amava tambem. No primeiro ano daquela aventura tudo estava perfeito, eu já não saía mais de casa e apenas me concentrava em ser a esposa perfeita de Apolo. Parecia um sonho, perfeito. No ano seguinte as coisas ja não foram assim tão perfeitas, ele começou com um ciume exagerado e não me deixava fazer nada. Eu cedi, afinal eu amava ele. E sabia que ele tambem. No meu aniversario eu percebi o erro. Todo mundo me ligou e me deu os parabéns e eu feliz disse a todos que esse ano nao iria comemorar. Me aprontei toda e encomendei um jantar, fiz tudo parecer muito romantico, mas ele não veio. Não veio e não deu satisfação. No outro dia me mandou um buque de flores pedindo desculpas mas a Aphrodite dele estava doente e ele não pode ir. Foi aí que eu percebi, que realmente a ficha caiu. Eu era apenas a amante. Nada mais. Mas pra que me preocupar? Eu amava ele e ele me amava, e em pouco tempo as coisas voltariam a ser perfeitas de novo. E como se os anjos dissessem amém, tudo voltou ao normal. Tava perfeito de novo. Eu não tinha mais vida social, então foi facil eu não ver mais ninguem, eu nao tinha mais amigos, simplesmente vivia minha vida. Mas quando ele tinha uma festa, a esposa que estava ao seu lado, quando tinha compromisso social era ela que sempre estava com ele. Ahh, eu não podia reclamar, eu aceitei ser a outra. Mas as coisas começaram a ficar ruins novamente, e dessa vez parecia que meu corpo não estava ajudando muito, e minha cabeça tambem não. Eu só queria chorar e chorar e meu mundo parecia que ia desmoronar, eu estava doente, sabia que estava. meu corpo nunca esteve tão ruim. Naquela semana ele não apareceu, o que aumentou meu mal estar e minhas crises de choro, eu não comia, eu nao bebia, eu só chorava. Estava trabalhando por obrigação, mas a diretora da minha escola percebeu, me chamou e perguntou se eu não queria tirar minhas férias até eu resolver esses problemas, ou eu poderia tirar uma licença tambem. Aceitei as férias, talvez eu estivesse apenas cansada, toda professora sabe que trabalhar com adolescentes era estressante. Marquei com a psicologo, mas acabei nao indo. Apolo apareceu em casa após alguns dias. "Eu estou indo embora, Eu recebi uma proposta de trabalho muito lucrativa no estado de São Paulo, meu casamento não anda bem, e eu  necessito acertar as coisas." a unica coisa que consegui dizer foi "E eu?" eu não obtive resposta. Meu mundo acabou. Minhas férias acabaram e eu pedi uma licença de tres meses. Ainda não sabia o que tava havendo comigo e nem queria. Eu queria morrer. Minha casa virou um lixo, eu voltei a beber e não atendia telefones. Um dia, e não sei precisar que dia, eu fui ate a padaria comprar um doce. Estava louca de vontade de comer um. No caminho de volta eu simplesmente apaguei. Não me vi caindo, não senti nada, e por um segundo pensei "Deus ouviu minhas preces e eu vou ver minha mãe de novo" mas para minha decepção eu acordei em um hospital. O médico estava em cima de mim testando reflexos. E meu olho ardia. El me disse: "Ok, tudo bem com voce e o bebê tambem não sofreu nenhum dano. Acredito que parar com a bebida seria mais que aconselhável dado seu estado. Eu estava em estado de choque, bebê? Desde quando? O médico saiu e a enfermeira se aproximou. "Bem, ligamos para seu marido, ele esta vindo pra cá. Eu disse "Que marido?" Ela respondeu: "O unico telefone que estava com voce, na sua carteira, eu liguei e o rapaz disse que era seu marido, mas se ele não é..." ela ficou sem graça, eu sorri.- pensei na hora -  Eles avisaram Apolo, devem te-lo avisado que eu estava gravida, ele estava largando a esposa e vindo me ver, vamos viver felizes agora, eu ele e meu filhote. Me levantei, fui no banheiro e passei uma água no rosto,  os dedos entre os cabelos ja que eu não tinha um pente. e voltei pra cama. Uns vinte minutos depois um zangado Zeus adentrou meu quarto, nervoso. Ele trazia minha bolsa e alguns itens pessoais. Eu pensei em abrir a boca e ele disse "Antes que voce diga alguma besteira, saiba que é melhor calar a boca, estou muito muito zangado com voce." fechei novamente a boca semi aberta e abri novamente. Pensei e fechei de novo, ele encostou na cama e levantou um dedo, abaixou, "Sua casa tá um lixo!!! Devia ter trocado a fechadura da porta, eu ainda tenho sua chave, chamei minha faxineira pra limpar lá, não posso ficar num lugar tão sujo" Eu entao abri a boca, "voce ficar onde?" "Eu ficar naquela imundice. O que aconteceu com voce? Ta bebendo demais e não deveria. Uma coisa que achei que voce tivesse aprendido comigo: NENHUM HOMEM MERECE ISSO!!!" ele andava no quarto de um lado para o outro, ainda não tinha caído a ficha, então eu lembrei que o telefone na minha carteira era o dele, mas porque ele tinha dito que era meu marido? "Olha Zeus, de verdade, obrigada, desculpa todo o inconveniente mas agora eu estou legal, e não precisa mesmo..." ele me olhou "Está gravida de cinco meses, uma gravidez de risco que voce mesma causou por não ter cuidado direito disso, vai ficar aqui uns tres dias, depois vai precisar de alguem pra te ajudar" eu me espantei, cinco meses? mas eu não estava gorda, não tinha mais que um pouco de barriga, meu deus, como uma pessoa não percebe por cinco meses que está gravida? As minhas regras sempre foram irregulares e eu nao estava exatamente prestando atenção se parou ou não, mas cinco meses, não era pra eu estar imensa? Repensei, minha licença de tres meses estava nos dias de acabar, e eu tive férias antes, mas eu deveria estar gorda. "Assim que estiver em casa irei ligar pra Apolo, ele irá tomar uma providencia e eu... " "Merda! Eu disse pra calar a boca, ele não vai te ajudar, ele nem liga se voce ta sofrendo, viva ou morta, voce querendo ou não eu estou aqui para voce agora. Portanto apenas deixe." Não quis discutir, virei pro lado e chorei. ele sentou-se ao meu lado e segurou a minha mão, ficou assim ate eu adormecer. Os dias seguintes foram corridos, alguns amigos me visitaram, os meus alunos tambem apareceram, apenas alguns. Eu fui pra casa e Zeus foi comigo, ele estava dormindo no quarto ao lado do meu, mas ele nem saía mais, ficava em casa e cuidava de mim. Passou a ficar legal, eu estava recuperando, engordei e ele acompanhava cada ´passo meu. Quando eu voltei a trabalhar achei que ele ia embora, mas ele nao foi. Eu comecei a preprar o enxoval e quando descobrimos que era uma menina ele escolheu o nome. Gatinha!! Ela nasceu um mes e meio depois, prematura. Ele chorou comigo cada lagrima e me ajudou a superar. No dia que eu ia sair de alta com Gatinha, ele não veio, mandou um taxi me buscar. Quando entrei em casa, o quarto que antes era dele, agora estava todo arrumado pra gatinha. Dentro do berço, tinha uma caixinha com um par de alianças e um papel escrito "Casa comigo", mas aquilo soou mais como ordem do que pedido. Eu chorei muito, mas de felicidade. Zeus é o melhor amigo que eu poderia ter, o melhor pai que minha Gatinha tem, o melhor amante e o melhor marido. Gatinha completou tres anos ano passado, uns dias antes do aniversario de tres anos dela, Apolo apareceu em minha casa. Ele teve a cara de pau de tocar a campainha. Eu abri a porta e juro que me surpreendi. Olhei pra ele e disse: "Voce não tem mais o direito de estar aqui, vai embora!" ele ia responder quando Zeus entrou na sala com Gatinha no colo. Ele me entregou  a menina e se colocou entre eu e Apolo, ahh eu estava gravida de novo. Apolo foi logo gritando o que me surpreendeu "Mandei voce ficar longe dela, ela é minha, eu te disse isso ha não sei quanto tempo atras, qual parte disso voce não entendeu?" Zeus disse "Eu te falei que ia me afastar pra voce ter a chance, mas que se ela me desse a menor dica que me queria eu iria brigar por ela" Apolo "Mas ela me escolheu", Zeus "Mas voce abriu mão dela" Apolo "engraçado voce que sempre teve a mulher que quis agora se contentar com restos meus..." ele nao teve a chance de abrir a boca novamente, Zeus quebrou o nariz dele, e só parou de bater porque eu gritei "Para" ja que gatinha estava assustada e chorando. Naquele momento ela dizia "Papai, papai" e queria ir pro colo de Zeus. Então Apolo a notou. Ele olhou pros olhos verdes dela, eu tremi. Zeus tinha olhos negros e eu castanho claro.  Pensei que meu mundo ia desabar. Ele olhou pra mim e disse "minha esposa não pode ter filhos, tem útero infantil." eu olhei pra ele e disse "Pobre dela, mas nao me interessa saber, vai embora antes que eu chame a policia." Eu nunca mais o vi. Não me arrependo, Meu marido é maravilhoso, eu amo ele. As pessoas que olham pra gatinha dizem que ela é a cara do pai, ninguem diz que não é. Ela tem ate aquele jeito dele de colocar a mão no rosto zangada e levantar o indicador pra falar quando esta com raiva. Ela é o mundo dele, ele dá o dobro de atenção pra ela do que pra nosso outro filho. E eu me sinto cada dia mais abençoada...

Melhores Amigos

"Hoje vou contar a história de uma amiga, ela gentilmente me pediu pra não dizer seu nome, e nem o nome do rapaz em questão então vou chamá-los de Perséphone e Apolo, ok? Obs: Eu sei que na mitologia esses dois deuses não tem nenhuma história em comum, mas achei apropriado os nomes em relação às pessoas em questão"

"Porque será que ninguém acredita em amizade entre homens e mulheres? Bem, eu tinha uns 16 anos e minha melhor amiga era um garoto... Não ele não era gay, de maneira alguma. Ele era o cara mais fofo do mundo, dois anos mais velho que eu e eu o conhecia desde que ele era uma criança. Mas amizade mesmo a gente começou quando ele era um garoto timido de 12 anos e eu era uma criança espevitada louca pra fazer uma ou outra travessura, e ele simplesmente estava ao meu lado para cuidar de mim. É, ele soube quando meus seios nasceram, quando minha menarca veio, quando eu beijei o primeiro cara, absolutamente tudo sobre mim. Eu soube das farras, dos porres, da unica vez que ele fumou maconha e quase morreu ( ri tanto aquele dia). Mas 16 anos é uma idade crítica na vida de toda adolescente, e eu estava aflorando para a vida. Ele com 18 era mais experiente. Começamos a sair juntos e ele me apresentava para todo mundo como sua irmã. Legal, legal mesmo até que o dia que eu cheguei nele e contei, "Apolo, ontém eu tava com o 'Hercules' (um dos amigos dele) e então eu bebi um pouco além da conta e rolou..." ele olhou pra mim espantado com olhos parecendo saltar fora do rosto e disse "Rolou exatamente o que?", eu disse "Ahh perdi minha virgindade". Nunca vi ele tão louco, ele saiu, quebrou a cara do amigo e ficou sem atender o meu telefonema e sem falar comigo por um bom tempo, achei que nunca mais ia. No ano seguinte foi ano de faculdade, eu estava indo para Juiz de Fora cursar Direito e ele queria fazer engenharia, mas não sei direito se foi. Eu desisti de direito no segundo período e fui cursar História, virei professora. Eu não voltei pra minha cidade, eu simplesmente fiquei onde eu estava, então um ano depois que eu havia me formado, e 5 anos após aquele fatidico "acidente", uma amiga me convida para uma festa do noivado da prima dela. Eu achei chato, mas minha amiga insistiu "Olha Pérsephone, eu vou porque mamãe exige, eu não gosto mesmo de ninguém daquela família, são os piores primos do mundo, se convencimento tivesse um nome, provavelmente se chamaria 'Aphrodite' (a prima que ia ficar noiva) então como não tenho a menor vontade de dividir minhas palavras com essa  gente, e não quero ficar muda, vamos, eu ja disse a minha mãe que ia te levar junto e ela gosta muito de voce, ela adorou a idéia, quem sabe alguém por lá esteja dando sopa e voce esta sempre tão sozinha, olha, o noivo é gato viu, e tem uns amigos gatos também, talvez a gente se de bem nessa" Concordei desconcordando, eu estava saindo de mais um desastroso relacionamento e me perguntando qual era o meu problema, eu nao conseguia, simplesmente não conseguia ficar com ninguém. No dia do tal noivado eu nem estava querendo ir, mas para nao decepcionar minha melhor amiga, eu coloquei um vestido vermelho que eu tinha ganhado de natal da minha mãe, eu sou do tipo muito branca, entao sempre achei vermelho vulgar em mim, mas no natal tem um monte de gente que adora dar vermelho pra gente. Voltando, eu peguei o vestido e resolvi fazer uma travessura, peguei o carro, fui numa perfumaria e perguntei para a balconista se tinha uma tinta que eu poderia aplicar sem erros no cabelo, ela me disse, que o shampoo era a melhor opção, eu tenho uma tonalidade natural de cabelo entre o louro escuro e o castanho claro, ela disse que seria facil de colorir e que eu não precisaria descolorir, eu tinha uma escova marcada no cabelereiro entao resolvi chegar mais cedo e ver se ele tingia pra mim. ele me olhou e disse: "tem certeza?" eu apenas afirmei. Vermelho cereja. ficou demais, achei que não ia gostar mas me surpreendi adorando. voltei na perfumaria e comprei um batom vermelho, cheguei em casa quase atrasada. tomei um banho e me vesti. Não, vermelho demais. Eu tinha gostado da ideia mas nao gostei do resultado final. Tava quase ligando pra minha amiga pra cancelar a aventura quando minha campainha tocou, ela me olhou de cima a baixo e falou; "Vermelho demais!!! não combinou" e falei: "É.. eu sei, bem vai voce, eu não acho que tenho nada descente pra vestir." Ela me olhou e disse: "De jeito nenhum!" ela foi entrando no meu quarto e abriu meu guarda roupa, foi fazendo a maior zona, jogando tudo que nao seria aproveitado em uma cadeira, e o que seria possivelmente aproveitado em cima da cama. "Você precisa de um guarda roupas novo, parece uma velha" Eu nem respondi, olhei no relógio, atrasadas. Então ela gritou, e por um instante eu pensei que alguma barata poderia ter aparecido, ela me aponta um tubinho tomara que caia, cinza chumbo, curtíssimo e disse: "É esse" eu respondi: "Sim, ok, eu uso isso com aquela legging que esta na cadeira e com aquele bolero que você separou. Mas não parece de maneira alguma uma roupa de festa." ela disse "fala sério, hoje você vai usar ele, e só ele com aquela sandália anabela e alguns acessórios." enquanto eu me vestia e calçava ela foi retirando um cinto de um lugar, um cordão de outro e foi me ajudando. Confesso que fiquei surpresa com o resultado. Aquela no espelho decididamente não era eu, mas estávamos atrasadas e eu não quis discutir, era bom que ninguém me reconheceria. Chegamos na festa e ela estava a toda. Eu fui entregar o presente para a noiva e nossa, ela era linda, tudo extremamente perfeito. Mas me olhou de baixo a cima e conquistou minha antipatia imediata. Era uma festa grande, eu sentei-me em um canto e fiquei vendo o movimento, para quem não combinava com a familia minha amiga estava bem enturmada, fui andando pelo jardim e achei uma fonte, me sentei ali e comecei a aceitar quase tudo que alguns garçons desavisados pasavam e serviam. a um determinado momento alguém parou perto de onde eu estava e disse "Ainda não aprendeu que a bebida em demasia não faz bem?" Eu olhei bem para aquele rosto, ele estava lindo, maduro, maravilhoso e eu entendi que ele nunca deixou de estar ali, e que eu jamais poderia substituir ele por ninguem, perfeito! "Apolo?" ele disse "mundo pequeno né?, eu fiquei te observando tentando mesmo advinhar se era ou não voce, esta tao diferente, não é mais uma menina mimada e certinha, tornou-se uma mulher fatal, linda e sexy", Corei. não sabia que eu faria isso mas meu cabelo parecia estar refletindo em meu rosto na agua da fonte. "Eu não pensei que encontraria ninguem conhecido aqui" ele me olhou e disse "Eu nao pensei que um dia encontraria voce assim" Então a noiva se aproximou de nós e disse, "Graças a Deus te achei, porque ta perdendo tempo aqui? Ja esta na hora, meu pai está esperando" ele me olhou e pegou na minha mão por um segundo, não tinha um nervo em perfeita ordem, nao sei como não tremi" Então a noiva resolveu me desaforar, ela nao gostou do modo como ele pegou na minha mao. "Além da idiota da minha prima trazer penetras na minha festa, ainda não ensina bom modos, vou chamar alguem, voce está bebada!". Ele olhou pra ela e disse "Que penetra?" Eu não sabia onde enfiava a cara, estava mesmo bebada. Mas nao o suficiente para dar vexame, eu estava muito vermelha, mas devido a eu estar morta de vergonha. Levantei a cabeça e ia abrir a boca pra dizer que estava indo, quando ele disse "Ela não é nenhuma penetra, o que é isso Aphrodite? Perséphone é minha irmã, cresceu comigo, tenho fotos dela e voce ja viu. É minha convidada de honra, é meu noivado e ela tem direito de estar aqui." Aquilo foi pior de escutar que o desaforo da loira perfeita, ela resmungou, "ah ela? eu sabia que seu rosto nao era estranho, mas ta tao diferente... " mas nao pediu desculpas, virou ele e disse "meu pai esta te esperando, é feio deixar ele esperando" e sairam dali. Eu fui a porta chamei um taxi e voltei pra casa. Durante os dois primeiros meses eu emagreci uns 5 quilos. Só chorava. Depois voltei a minha rotina normal, meu cabelo voltou ao normal, eu voltei a usar as mesmas roupas de velha. Através da minha amiga soube que Apolo tinha se casado. No dia Inventei um curso em Betim pra não ir de penetra. Mais tempo passou e eu comecei mais um namoro, que fracassou tambem. Tudo normal. Nesse meio tempo eu conheci um cara, esse cara era legal, mas não queria compromissos, era um cara pra sexo. Nós saíamos, tinhamos o que nos satisfazia, e simplesmente deixavamos. Tava um lance bom, eu me divertia com ele. Ele se divertia comigo, sem cobranças. Então eu estava num bar deteminada noite esperando esse cara, ja havia se passado um ano e meio do casamento de Apolo e eu ja estava acostumada a nao pensar nele. Mas essa noite nesse barzinho chegou um grupo de uns 15 homens, todos bem vestidos e entre eles Apolo. O 'Zeus' estava atrasado, mas ele ligou avisando que iria, entao eu nao tinha desculpa para sair. Mas Apolo não me notou ali. Eu ja tinha ido  àqquele bar, mas nao o frequentava sempre. O garçom se aproximou e disse "o de sempre?" eu assenti para minha bebida predileta, vodka com água de coco. Não aguentei de curiosidade e perguntei ao garçom "quem são eles?" ele olhou e disse risonho " Eu poderia sugerir uma mesa perto, mas sei que a senhorita espera por alguem, e a maioria deles sao casados, fazem parte de uma empresa de construção civil que fica qui perto, toda sexta eles vem tomam cerveja e se divertem, é um programa masculino, não acho que veem atras de mulheres" ele enfatizou isso e eu disse "oh não, só achei que um deles é familiar, parece um amigo, mas acho que não é" entao meu Zeus chegou e comecei a me distrair, mas vez por outra eu olhava pra mesa, o que não passou despercebido. É, eu estava saindo, e eles assistindo campeonato da UFC e continuavam a beber. Apesar de perceber meus olhares, Zeus não comentou, pagamos a conta e ja estavamos de saída quando ele parou em frente a mesa e cumprimentou um amigo que estava no meio dos homens. O cara levantou e pegou na mão dele, mas as atenções voltaram-se para a mim e nao entendi o porque. Não naquele momento. Apolo olhou e cumprimentou Zeus com um movimento de cabeça, e me olhou com ódio. Eu conhecia ódio quando eu via, e ele então falou sarcastico, "Está com mais uma de suas presas facil amigo?" ele olhou pra Apolo e disse, esta errado, esta foi uma das mais dificeis, com ela até caso. E eu virei motivo de piada, porque nenhum homem naquela mesa deixou de rir. Zeus me conduziu pro carro e me pediu desculpas. Falou que era primo do cara que ele conversou e que por consequencia era sócio de Apolo e mais dois outros. Então eles se conheciam, e claro a fama de Zeus de não querer compromisso. Eu disse sem problemas, então ele disse "De onde conhece Apolo?" eu disse "Quem disse que o conheço?" ele disse " Não sou besta, ele quis te ofender ali, eu vi isso. E voce não parou de olhar pra ele a noite toda..."  Não tive escapatória, contei tudo.  Ele só disse "Entendo" e me deixou em casa. Pensei: "perdi outra pessoa" e fui dormir.

Mulheres mais velhas

"Mulheres mais velhas são diretas e honestas.

Elas te dirão na cara se você for um idiota, caso esteja agindo como um!

Você nunca precisa se preocupar onde se encaixa na vida dela.

Basta agir como homem e o resto deixe que ela faça...

Sim, nós admiramos as mulheres com mais de 30 anos! Infelizmente isto não é recíproco, pois prá cada mulher com mais de 30 anos, estonteante, bonita, bem apanhada, sexy e resolvida, há um homem com mais de 30, careca, pançudo em bermudões amarelos, bancando o bobo para uma garota de 19 anos... Senhoras, eu peço desculpas por eles: não sabem o que fazem! Para todos os homens que dizem: 'Porque comprar a vaca, se você pode beber o leite de graça? Aqui está a novidade para vocês: hoje em dia 80% das mulheres são contra o casamento e sabem por quê? Porque as mulheres perceberam que não vale a pena comprar um porco inteiro só para ter uma lingüiça!" - Arnaldo Jabor

Ps: não sei se de fato é de Arnaldo Jabor, mas confesso... adorei o texto

Carta despedida Padrão

"Estou tão acostumada a me despedir que criei isso hoje para qualquer pessoa que necessite dessas palavras e não sabem realmente como dizê-las. espero que seja útil, Aproveitem"

"Dia X/X/20XX

     Caro Amigo, tomei a liberdade de te chamar assim pois acredito que não somos mais aquilo que você supunha, e também não pretendo de maneira alguma me tornar sua inimiga, mas caso você deseje nunca mais olhar na minha cara, use esse mesmo recurso, só por favor, se tiver que me ofender, deixe pra fazer nas últimas linhas, caso contrario, terá sua mensagem não lida completamente, pois não suporto mesmo que ninguém me desafore. Bem, acabou. O que mais posso dizer pra você? Não eu não estou com outra pessoa (mas a verdade é que desde que comecei meu desinteresse por sua pessoa, tenho olhado mais os caras da academia) é, o sexo não ta mais bom, ultimamente nem rola mais direito, sim, você tem o que quer, mas e eu? Parou algum momento pra pensar que eu não estou satisfeita? Duvido! E também tem aquele probleminha básico (todo homem tem um), você sabe muito bem do que eu estou falando. Vamos terminar isso numa boa, sem brigas, sem ressentimentos, e antes que os chifres comecem a enfeitar a sua e a minha testa. Você não era tudo aquilo que sonhei e garanto que eu também não sou a miss Brasil dos seus sonhos, na verdade, me sinto agora mais como rainha dos seus pesadelos, e é exatamente isso que irei me tornar caso você resolva dificultar as coisas. Entendeu o recado, ou vou ter que desenhar? As suas coisas eu embalei e espero você me dizer para onde enviar, se me mandar enviar pra puta que pariu garanto que tudo irá parar no saco de lixo. Minhas coisas você pode embalar e mandar um motoboy entregar no meu endereço, não esqueça aquele cd que você me deu de aniversário tá, é do meu cantor favorito.Os outros você pode ficar. Nunca gostei mesmo de (pagode, funk, sertanejo, samba axé). Na moral tá, se puder evitar shows e barracos eu agradeço, odeio essa palhaçada toda. No mais, garanto que você irá agradecer no futuro. Irá encontrar uma garota que te faça feliz (desejo isso pra logo, assim você me esquece). Então, relembrando meu amado poeta Victor Hugo: 'Se tudo isso acontecer não tenho mais nada a desejar' Vai na fé. Te vejo por aí, ou não, melhor não. Beijocas."

                                                 Anelly Phoenix

P.S. Não esqueça de alterar seu status no fb por favor. Obrigada.

Essência de Chulé...

Outro dia estava conversando com um amigo, ele disse que já não sabia mais o que fazer, que ele precisava arrumar uma namorada urgente... Dei a idéia então de comprar um perfume novo só pra começar, porque qual mulher que não gosta de um homem cheirosinho.. então ele foi...

Chegando lá, uma vendedora o abordou, aquelas do tipo que faz qualquer coisa para te empurrar tudo... pois é, colocou no balcão todos os tipos de perfumes e colônias, e então falou a frase certa, ou não, mas era a que ele queria ouvir:

- Essa colônia vai fazer com que todas as mulheres não resistam ao seu cheiro. Eu mesmo fico louca com ela.

Então ele sem pensar duas vezes comprou a colônia e quis usá-la no primeiro dia. Então quando chegou na faculdade, parou perto de uma menina linda, pra ver qual seria a reação dela...

-Atchim, Atchimmmmmmm, Aff! Que cheiro horrível é esse.

Ele saiu de fininho, e foi encontrar com umas amigas que estavam no pátio, elas conversavam sobre um trabalho que fizeram em aula, quando ele parou próximo a elas.... Então:

- Amiga, que cheiro é esse, não está sentindo? Perguntou a primeira amiga

- Nossa, é verdade estou sentindo sim, acho que é chulé, queijo estragado, ou algo parecido... Falou a segunda amiga...

Ele então se retirou, e no dia seguinte voltou a loja, e já chegou na vendedora falando:

- Moça! Você tinha razão, nenhuma mulher resistiu ao meu cheiro, quando elas me vêem saem de perto rapidinho, não sobra uma, sem contar os palavrões que escutei...

Então a vendedora respondeu:

- Eu disse que elas não resistiriam ao seu cheiro, não disse que elas se jogariam aos seus pés...

Apenas uma dúvida

Não sei se isso é uma coisa feminina, mas na minha vida é bem normal, eu sou um ser inconstante. Às vezes mudo de ideia como de roupa, mudo de opiniões, mudo de gosto, etc.

Claro que isso se estende até o universo masculino. Como não?

Há algum tempo atrás até conseguia me ver casada, velhinha, vovó, com um monte de netinhos bagunceiros pra mimar e uma pessoa do meu lado pra seguir vivendo junto.

Mas hoje eu vejo que essa pessoa do meu lado me priva de ser quem eu realmente sou, aquela menina que sonha, que quer crescer, que quer aprender, conhecer lugares "mágicos" - mesmo que toda essa mágica esteja somente na imaginação -, uma menina que se perdeu há algum tempo e se deixou levar, deixou que outras pessoas escolhessem por ela, que outras pessoas vivessem sua vida e guiassem suas decisões.

Agora o instinto grita, talvez por causa da idade ou do tempo que passa depressa demais, talvez por causa da necessidade de ser ela mesma e ter uma voz ativa na sua própria vida e no mundo.

Apenas uma dúvida grita: como?

Existe a necessidade e possibilidade de recomeçar tudo agora? Ou essa é apenas mais uma fase que vai passar?


Magali Ushimawa

Espírito de porco

Meu maior defeito é a falta de paciência. Tenho trabalhado muito nisto, tenho procurado sorrir e rir das coisas que me incomodam, mas ainda não me tornei um verdadeiro penitente, que aceite e suporta tudo calado.

Meu lado Saraiva (aquele personagem do Zorra total que falava: “perguntas cretinas, respostas idiotas”) ainda é muito marcante e presente em meu ser.  Pois bem, esta semana, passei por uma situação...

Estive em uma festinha entre amigos, muitos dos quais me conheceram solteira; acompanharam as alegrias, as dores e o fim do casamento; agora suportam (resignados) minha alegria de viver divorciada, solteira (mas nunca sozinha!) e em busca de um novo amor; porém sempre tem algum espírito de porco pra fazer a maldita pergunta: e o falecido marido? Tem noticias? Ou pior ainda: e meu amigo, você tem falado com ele, quando vocês vão voltar?

 

Essa pergunta foi demais pra mim! Como assim criatura desmiolada? Não tem medo de perder o penduricalho que carrega sobre os ombros? Não tem medo de ouvir: “Tá com pena? Fica pra você?” E ganhar o troço do meu ex marido embrulhado em papel de presente?

Ouvi a pergunta e tentei, tentei, mas tive que responder: “espero que esteja morto e enterrado de cabeça pra baixo. Por que se ressuscitar vai cavar pra China!!! Bem longe de mim”.

O pior é que após esta resposta doce e gentil que dei, ainda complementou: “acho que você ainda o ama... estou certa?”

Foi demais, tive que puxar o rosário do bolso e começar a missa: falei de todos os defeitos dele, dos mais simples aos mais sortidos, especialmente aqueles que mais assustam qualquer mulher.

Mas ela não se conteve, saiu logo com outra pérola: “quem desdenha quer comprar...”

Pois bem, como calar uma pessoa determinada a te unir ao passado? Ou como fazer esta pessoa entender que você tomou um rumo tão diferente na vida após a separação que nem mesmo atração sexual (quanto mais holística) há pelo falecido?

Meu jeitinho de ser, como vocês bem sabem, é o direto e objetivo, sem medo de ser feliz, pois bem, após a última, virei pra ela e disse: “troco feliz e satisfeita meu ex-marido pelo seu marido, aceita?”

“Como assim? Não estou querendo outro homem na minha vida? Meu marido é um doce de homem! Você acha que estou interessada no seu ex? É isto?” E completou com uma risadinha histérica.

Ah, minhas queridas, o Senhor não dá asas a cobra, porque se dá sabe que ela decola vôo e posa onde melhor lhe convém. – “Não sei, não, hein? Quem sabe? Fala com tanto entusiasmo do meu ex-marido... Mas, olha, teu marido é tão especial, tão doce, tão prestativo, que com ele eu até casaria novamente, viu? Com ele não seria apenas diversão por uma noite. Poderíamos fazer a troca numa boa por mim. Tá bom?”

Minha amiga sem noção saiu correndo pro lado do marido, grudou nele  como chiclete o resto da noite e me levou ao riso a noite inteira, com as caras e bocas que lançava pro meu lado.

No fim da noite, quando estávamos indo, fui obrigada a desfazer (ou tentar!) o mal entendido: “querida, não quero seu marido. Estou muito bem com os 25 anos que ando desfilando por aí. Não se preocupe,  seu marido não é o meu sonho de consumo.”

Mas desconfio que ela pensa que estou de fato interessada no homem dela... Fazer o que se ela não conseguiu acompanhar minha ironia quando tentei calar o espírito de porco que a possuía.  Afinal, boca fechada não entra mosquito...

HOME-OPATIA PARA DOR NO CÉREBRO.

Adoro ser capitalista, gastar dinheiro, mas eu especialmente sou da opinião que dinheiro é pra ser gasto, já que não o levaremos dessa vida, ainda lembro das aulas de História onde sempre ouvíamos sobre os faraós e seus tesouros para a outra vida que hoje estão confinados nos museus britânicos para apreciação de olhos curiosos. Mas ter dinheiro não significa particularmente nada quando não temos o mais importante: a idéia certa para gasta-lo. Tenho uma amiga que diz que homens são seres inferiores a nós. Acredito nisso. Ela diz que eles são tão inferiores que até pra vir ao mundo, dependem de uma mulher. Isso dá mais uma viajada na História, dessa vez nas lendas a respeito das amazonas, que usavam seus homens como objeto de desejo e depois se livravam deles, as mulheres nascidas de uma amazona, transformavam-se em guerreiras, os homens eram deixados na floresta, para sobreviverem ou não. Mas voltando ao presente, eu estava no hospital essa semana e uma loira com burrice adquirida sentou-se ao meu lado. Bem eu digo burrice adquirida porque o cabelo é pintado de loiro, mas a raiz revela morena. Desculpem me todas as loiras inteligentes e as morenas tambem. Mulher burra é uma vergonha e um descaso com nossa condição de seres superiores. Contando, a menina sentou-se perto de mim com um corpo maravilhoso e tudo muito ajustado. Roupas impecaveis. Ficou me olhando como se eu fosse um ser extraterrestre. Aí uma amiga ligou, ela pegou o celular ultimo modelo da loja e colocou no ouvido. Depois de ouvir um pouco do que a outra disse começou a abrir a torneira de abobrinhas perto de mim, "Sabe Lú, pois é tou aqui no hospital esperando atendimento, éeee, tou com muita dor de cabeça, mas sabe que estou com medo do que isso possa ser (pausa para q a amiga pudesse falar) então Lú, não, o Emerson me falou que se for no cérebro não tem jeito, tou preocupada. (mais uma pausa) Cair não caí, nem bati a cabeça, mas sei lá esses negócios no cérebro né? Quando começa a doer assim é fogo, (pausa) Mais então eu disse que estou tomando esse remédio, será que não vai ter problema misturar anticoncepcional com outra medicação, porque assim, não quero ficar gravida, e não quero que isso me faça mal (pausa) Homeopatia? pra dor de cabeça? Mas e se der lesão no cérebro? O que eu faço? E assim tem risco de eu ficar gravida será não?" Nesse ponto me levantei e não aguentei, que outra lesão ela ainda queria no cérebro? O dela, ao meu ver já estava bastante lesionado, ainda estou me perguntando se ela sabe o que é homeopatia. Bem bem bem, a dor no cérebro agora quem esta sentindo sou eu, acho que é falta de homem-empatia. :)

O homem perfeito

Outro dia estava relendo Twilight (sim, eu li e reli, novamente relendo!) fiquei pensando: como seria o homem perfeito para mim.

Com certeza ele seria o Carlisle: bonito, inteligente e sexy. Mas não seria somente isto, ele deveria ter uma nobreza de caráter, uma sutileza de vida que faria qualquer um desejar estar por perto dele.

Já encontrei em minha vida vários homens lindos, inteligentes e sexy. E também encontrei alguns com uma nobreza de caráter tão grande que é fácil ficar perto deles, somente ouvindo e vendo como são.

Mas nunca, nunca mesmo!, encontrei as 2 coisas em um homem só.

Outro ser mitológico que muito me admiro e que poderia definir o tipo ideal para mim seria o Superman.  Você deve estar se perguntando por quê. Pois bem, porque como Clark Kent ele é de uma ingenuidade a toda prova, humilde e doce e como o super herói que todos desejam ter a sua volta ele é forte, destemido, corajoso e nobre, novamente, tem nobre caráter.

Acho que este é o mote de minha busca: nobreza de caráter.

E isto é, para mim, fundamental: alguém que sabe pensar nos outros, sabe dar aos outros conselhos sábios, ajuda o próximo a seguir adiante; que é honesto consigo e com os demais, que não pensa em tirar proveito de nenhuma situação. Por outro lado não é bobo e manipulável, sabe o que quer e como defender seus interesses sem cometer vilipêndio contra suas vontades ou interesses.

Carlisle é um vampiro, sua natureza é se alimentar do sangue alheio, natural seria ele sair por aí caçando e destruindo o próximo, mas não é isto que ele faz. Ao contrário, sua natureza é tão pura que ao proteger os outros dele mesmo, ele se protege e mantém sua integridade.

Superman é um ser de outro planeta, Kripton seu planeta original foi destruído, e sua vida é proteger os terráqueos de inimigos que por aqui rondam. Mas pela sua natureza poderia ser um deus, obrigar a todos a amá-lo, adorá-lo e servi-lo.

Hoje descobri porque estou sozinha, porque os homens que passaram pela minha existência tinham as qualidades invertidas dos super heróis, tinham o foco em si mesmo em detrimento dos demais. Mas nobreza de caráter é algo zero.

Chego à conclusão de que nesta fase de comunicação rápida, contatos fugazes, conexão à distância, informações à mão, o amor e o caráter é algo dispensável, que não preenche o vazio da alma, pois as relações atuais são vazias e desprovidas de objetivos em comum.

Acho que sou um ser antigo e ultrapassado que sente falta de coisas da época da vovó, como o amor, caráter, companheirismo , apoio mutuo, casa cheia de amigos e uma vida próspera ao lado de alguém de caráter puro. Será que estou perdendo a mão na roda da vida ? Temo que sim.

Ps: mas se alguém conhecer um cara assim e queria me apresentar, eu topo em conhecer, ok? hehehehe

TSUNAMI

Fico por entender como num minuto minha vida está perfeita, e no seguinte ela vira um tsunami, para logo em seguida voltar ao normal. Normal, normal nunca foi e eu nao espero que fique, mas dentro dos minimos padrões estipulados por mim para a normalidade. Eu me vejo entre surtos de humor, e me pergunto porque minha analista não me manda trancafiar em um hospicio. Acho que ela entende que não resolveria, como nao resolve quando eu vou lá tentar colocar ordem na bagunça que é meu cerebro. No mais, eu tento não surtar sempre, mas é quase impossivel. Bem, eu ja disse antes que meus relacionamentos sao basicamentes pela internet. Tem um turco muito fofo que me pegou pra cristo agora. Eu estava indo bem, ate que veio a pergunta tao basica. "Quer ser minha namorada?" que o indiano pode me ter como esposa, ele pode, mas o turco me namorar? Ughh, isso não ia prestar. Turcos sao ciumentos e possessivos e as mulheres deles seguem a risca uma religião onde é inconcebivel pra eu, católica de IBGE, entender e entrar. Achei que era pura graça, mas ele resolveu que quer me namorar. A desculpa que eu dei, foi que nós estamos muito distantes, e que se um dia se a gente se encontrar, eu aceito. Bem, a diferença entre um indiano e um turco é a seguinte, os indianos sao pobres, pobres de marré, os turcos nem tanto. sabe porque eu não encaro um frances, ou ingles? porque se eles resolverem vir aqui tou fudida, e é justamente o que o turco vai fazer. Ele tem familia em São Paulo (estranho como todos tem parentes em São Paulo né?) E resolveu visitar os parentes aqui e me conhecer no processo. Isso é realmente um tsunami na minha vida. Se ele quisesse vir, me conhecer, dar uns pegas e ir embora, legal, mas a ideia é namoro, e ai, tenho alergia séria a compromissos. E agora? Dou uma surfista e entro nessa onda, ou dou um sumisso e espero a maré baixar?